Sul de Minas
Funcionário de Creche é Acusado de Agressão a Aluno Autista em Muzambinho-MG
Incidente, que ocorreu durante o lanche, gera revolta na comunidade e levanta questões sobre a segurança das crianças nas instituições de ensino
14 de novembro de 2025
Em um preocupante caso que abalou a tranquilidade de uma creche em Muzambinho-MG, um funcionário foi acusado de agredir um aluno autista durante o horário do lanche. O incidente, relatado em um boletim de ocorrência, ocorreu na sexta-feira, 31 de outubro de 2025, e está gerando grande apreensão entre os pais e moradores da cidade.
Segundo informações da responsável pelo boletim, o funcionário, teria utilizado força excessiva ao empurrar o aluno com as mãos e os pés, além de desferir um tapa na mão da criança. A gravidade da situação aumenta com a denúncia de que o local possui câmeras de segurança, que, segundo a comunicante, registraram o episódio.
Ainda mais alarmante é o fato de que, de acordo com a denunciante, a direção da escola não notificou os pais do aluno sobre a agressão, permitindo que o funcionário seguisse exercendo suas funções normalmente, sem qualquer punição. Esse silêncio gerou indignação na comunidade, que clama por justiça e medidas efetivas para proteger as crianças.
“É inadmissível que um ato de violência aconteça em um ambiente que deveria ser seguro e acolhedor para as crianças, especialmente para uma que precisa de cuidados especiais”, afirmou a mulher que registrou a ocorrência, destacando a necessidade de medidas imediatas para a proteção dos pequenos.
O caso agora será investigado pelas autoridades competentes e promete abrir um debate sobre a segurança e o tratamento de crianças com necessidades especiais nas escolas. A comunidade de Muzambinho acompanha atentamente o desenrolar desta situação, clamando por um ambiente escolar mais seguro e respeitoso.
Pais, professores e membros da comunidade uniram-se em uma corrente de apoio, enfatizando a importância de criar um espaço que seja verdadeiramente inclusivo e onde todas as crianças possam se desenvolver sem medo de agressões. A indignação é clara: “Não podemos permitir que agressões como essa se repitam. É hora de agir!”, concluem os moradores.
Da redação