Alfenas
Falta de medicação Fludrocortisona preocupa pais de crianças com Hiperplasia Adrenal Congênita
O caso acontece em todo o país e em Alfenas uma bebê de 10 meses está passando pelo problema.
8 de fevereiro de 2024
A escassez da medicação Fludrocortisona, utilizada no tratamento da Hiperplasia Adrenal Congênita, tem preocupado pais de crianças diagnosticadas com a condição em todo o país. Patrícia, mãe de Helena, da cidade de Alfenas (MG), uma bebê de 10 meses portadora da doença, compartilha sua preocupação com a falta do medicamento
A Hiperplasia Adrenal Congênita é uma condição clínica que pode causar deficiência da enzima 21 hidroxilase, resultando em graves problemas de saúde como hiponatremia, hiperpotassemia, hipotensão e risco de morte se não tratada adequadamente. O tratamento desses sintomas exige o uso contínuo de medicamentos como a Fludrocortisona, que tem sido relatada como indisponível no mercado brasileiro.
Em busca de respostas, mães de crianças afetadas pela condição estão se mobilizando para entender o motivo da escassez da matéria prima da medicação, que tem impactado a vida de diversas famílias em todo o país. A única opção comercial para o tratamento da Hiperplasia Adrenal Congênita é o Florinefe, mas sua disponibilidade também tem sido afetada, e o preço elevado tem dificultado o acesso dos pacientes à medicação vital.
Com a Fludrocortisona em falta e a alternativa do Florinefe inacessível para muitas famílias, a situação tem se tornado desesperadora para pais como Patrícia, que lutam diariamente para garantir o tratamento adequado para seus filhos. A falta da medicação coloca em risco a saúde e a vida das crianças afetadas pela condição, que dependem da terapia contínua para garantir qualidade de vida.
Diante da escassez e dos preços abusivos, os pais apelam às autoridades competentes e às indústrias farmacêuticas em busca de soluções para o problema, que afeta não só suas famílias, mas também a comunidade de pacientes com Hiperplasia Adrenal Congênita em todo o país.
Nossa produção enviou um e-mail para o Ministério da Saúde, mas até o fechamento desta edição não tivemos nenhuma resposta.
Da Redação