Alfenas

Família de Alfenas cria Vakinha para custear cirurgia de criança com doença rara

O valor das despesas pode chegar a R$ 150 mil.

27 de abril de 2022

Compartilhar no facebook
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no twitter
Compartilhar no telegram

No final do mês de março nossa produção fez uma matéria sobre o descaso do SUS com uma bebê da cidade de Alfenas, que necessita urgentemente de uma cirurgia, mas teve o pedido negado.

Conforme relatamos na matéria anterior a cirurgia tinha que ser feita antes que completasse 1 ano e um mês de vida, conforme orienta os médicos.

Agora a família conseguiu o orçamento do valor da cirurgia. Somente o procedimento cirúrgico ultrapassa os R$ 64 mil.

Após a cirurgia, durante o período de recuperação a criança vai precisar realizar três endoscopias para avaliar o controle do pós operatório. Cada exame será cobrado uma taxa do anestesista totalizando R$ 2.400,00.

O jornalista Pedro Alencar esteve conversando com o pai da pequena Lívia. A criança ainda vai precisar ficar internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e depois no quarto, o valor varia entre R$ 14 e mais de R$ 16 mil. O transporte para Belo Horizonte saindo de Alfenas por uma empresa terceirizada especializada na remoção de pacientes, ida e volta pode passar os R$ 20 mil.

Ainda terá o gasto com a medicação, a estadia dos pais da Lívia na capital, o tratamento pode chegar a R$ 150 mil.

Tudo isso está acontecendo porque o Sistema Único de Saúde (SUS) através da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) negou a cirurgia da criança que corre contra o tempo a favor da vida.

Até o momento a família conseguiu muito pouco do valor necessário para a cirurgia, tratamento e despesas médicas. Apenas conseguiram R$ 2.652 dos R$ 150 mil.

Para serem feitas as doações segue o link da vakinha virtual e as duas chave PIX da família.

121.833.536.00
Lucas Alexandre

121.676.786.65
Natane

(35) 9 9849 0824

http://vaka.me/2783711

A doença

A pequena Lívia sofre com uma doença chamada laringotraquiosofágica, é uma anomalia congénita do trato respiratório caracterizada por uma fenda inter-aritenóidea supra glótica (acima das pregas vocais) com sintomas respiratórios ligeiros. A criança também precisa de uma alimentação especial e já sofreu com pneumonia.

Lívia além da fenda tem outra condição rara, aos 5 meses ela foi diagnosticada com a síndrome de prader-willi, uma alteração genética que afeta o cromossomo 15 paterno, nos bebês apresenta: hipotonia muscular, dificuldade de sucção e deglutição, atrasos no desenvolvimento psicomotor e em torno de 2 anos a compulsão alimentar, dentre outros sintomas.

A fenda foi de difícil diagnóstico, já que alguns sintomas são parecidos com disfagia (engasgos) e o diagnóstico da doença foi na mesma época que descobriram a fenda. Hoje Lívia com um ano e meio faz o tratamento da síndrome, porém por ela usar traqueostomia dificulta um pouco as sessões de fisioterapia, já que ela não pode ser colocada em algumas posições, até tirar a traqueostomia há um atraso para começar as sessões de fonoaudiologia.

Além de sofrer de pneumonia aspirativa e usar traqueostomia e botton durante a alimentação, a medicação usada é a Norditropin. Somente após 5 meses de mover uma ação judicial, que o SUS começou a fornecer o medicamento.

O pai da pequena Lívia criou a conta todos_pelalivinha no Instagram relatando mais detalhes sobre a doença da filha.

Da Redação

Funerária São Pedro