Filho do deputado estadual majoritário de Alfenas ocupa cargo fantasma na prefeitura

Uma denúncia feita pelo Pedrinho MinasAcontece trouxe à tona uma questão polêmica esta semana. Segundo a informação divulgada, o filho do deputado estadual Luizinho, do PT, estaria ocupando um cargo de confiança na prefeitura de Alfenas, mas nunca teria sido visto efetivamente trabalhando na ouvidoria geral, onde está lotado. O salário de Leon Felipe da Silva é pago pela população e está no valor de R$4.466,25.

Além disso, a nora do deputado também ocupa um cargo de confiança na prefeitura, com salário de R$4.701,31, mas ao contrário do filho do deputado, ela trabalha normalmente no setor da dívida ativa.

A situação se agrava com o fato de que a prefeitura possui um contrato significativo com a padaria do genro do deputado (Bruno), localizada na Avenida Governador Valadares.

Essa não seria a primeira vez que o deputado estaria envolvido em situações empregando a família toda na prefeitura. Quando venceu as eleições municipais de 2016 e assumiu a prefeitura em janeiro de 2017, Luizinho tentou nomear sua irmã como secretária municipal, mas a denúncia do Minas Acontece fez com que ele recuasse. Ainda naquele ano, ele tentou nomear seu cunhado, Guinho do PT, como secretário municipal, mas novamente a denúncia de nepotismo feita por Pedrinho MinasAcontece impediu a nomeação. Guinho, que havia perdido as eleições para vereador nesse período, era o primeiro suplente. Com a manobra, Luizinho nomeou a vereadora eleita Tani Rose (PT) para a secretaria municipal de educação, permitindo que Guinho voltasse à câmara municipal.

Inclusive chegou a circular rumores na cidade que Leon iria ser o candidato a vice prefeito na chapa para reeleição do atual prefeito, porém de acordo com a cúpula não existe essa possibilidade.

Agora, caberá ao atual prefeito Fábio (PT) tomar uma decisão sobre o caso. Ele terá duas opções: exigir que o filho do deputado comece a trabalhar efetivamente na ouvidoria ou exonera-lo do cargo. Caso contrário, a situação poderá manchar a imagem do governo municipal.

Da Redação