Jovem é Resgatada de Cárcere Privado após Denúncia de Agressões e Abusos

Na manhã de ontem, uma operação da Polícia Militar resultou no resgate de uma mulher, de 37 anos, que teria sido mantida em cárcere privado e agredida por seu amásio, P. G. R, na residência situada no Bairro Itaparica. O caso veio à tona após a denúncia feita por popular que relatou a situação alarmante à Sala de Operações da Unidade.

Após receber as informações, os policiais se deslocaram até o endereço indicado, onde foram recebidos pelo autor, que negou qualquer irregularidade e afirmou que a vítima não desejava falar com os agentes. Contudo, a persistência da guarnição em buscar a verdade culminou na autorização de entrada na residência.

Ao adentrarem o imóvel, os policiais foram surpreendidos pela fuga do autor, que abandonou o local ao perceber a presença das autoridades. Dentro da casa, a vítima foi encontrada em estado lamentável, com hematomas visíveis e escoriações pelo corpo. Vitima relatou ao efetivo que era submetida a constantes agressões e que, em uma ocasião, havia sido forçada a manter relações sexuais à força, incluindo um ato de extrema violência.

A gravidade da situação levou os policiais a acionar um reforço, mas, até o fechamento desta edição, o autor continua foragido. Vitima foi prontamente encaminhada ao Pronto Atendimento da Santa Casa, onde recebeu assistência médica necessária, antes de ser levada à Delegacia da Mulher para registrar oficialmente o ocorrido.

Na delegacia, a vítima foi acolhida pela assistente social, que auxiliou nos procedimentos e coordenou a realização do exame de corpo de delito, sob supervisão do médico legista. A ocorrência evidencia a urgência em combater a violência doméstica e a importância de denúncias para a proteção de vítimas que frequentemente se veem em situações de vulnerabilidade extrema.

A Polícia Militar segue em busca do autor, reforçando o compromisso com a segurança da comunidade e a determinação em garantir justiça para as vítimas de violência. Certamente a Delegada da mulher, Ministério Público e Poder Judiciário devem ser favoráveis a prisão preventiva do autor.

Da redação