Moradores de Alfenas temem despejo após atraso no aluguel social prometido pela prefeitura

A angústia e a incerteza continuam a pairar sobre as famílias que tiveram suas vidas viradas do avesso após a interdição de 36 apartamentos do Conjunto Habitacional Minha Casa, Minha Vida, no bairro Jardim São Carlos, em Alfenas.

Desde o dia 13 de dezembro, quando rachaduras alarmantes surgiram nas paredes dos prédios, os moradores enfrentam dificuldades e agora temem ser despejados dos imóveis que alugaram com a promessa de receberem o aluguel social da prefeitura.

Após a interdição, algumas famílias foram acolhidas em hotéis, enquanto outras, confiando na promessa do prefeito Fábio (PT) de fornecer auxílio para o pagamento de aluguel, buscaram novas moradias com recursos próprios, inclusive recorrendo a empréstimos.  No entanto, o prazo para o pagamento do aluguel social não foi cumprido, deixando essas famílias em uma situação de extrema vulnerabilidade, enfrentando a ameaça iminente de despejo.

Revoltados com a falta de respostas e assistência por parte da Secretaria de Assistência Social, os moradores buscaram apoio do vereador eleito Pedrinho MinasAcontece (UNIÃO) na manhã desta segunda-feira (13/01).  Em uma transmissão ao vivo realizada na porta da Câmara Municipal, Pedrinho acompanhou os moradores até a Secretaria de Assistência Social para exigir esclarecimentos.

A secretária Larissa Alves da Silva não se encontrava no local, mas atendeu ao vereador por telefone durante a transmissão.  Segundo ela, o orçamento da prefeitura para o pagamento do aluguel social será liberado em breve e o novo prazo para o pagamento é 23 de janeiro.

A situação das famílias afetadas pela interdição dos prédios em Alfenas segue crítica e exige atenção das autoridades. A promessa de assistência e o descumprimento de prazos geram  insegurança e revolta entre os moradores, que clamam por soluções e respeito aos seus direitos.

Da Redação