Pouso alegre
População de Pouso Alegre está revoltada com interdições na Avenida Dique 1
Libera para festa, mas não libera para o povo trabalhar, tendo como única opção enfrentar o trânsito do São Geraldo.
19 de outubro de 2023
Moradores reclamam de interrupções na via que causam caos no trânsito e congestionamentos nos bairros vizinhos. Neste sábado (20/10), a Avenida Dique 1 volta a ser interditada na cidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas. A medida tem gerado indignação e revolta entre os residentes, especialmente entre os trabalhadores que dependem da via para se deslocarem diariamente.
A revolta da população aumenta diante da percepção de que a prefeitura não está levando em consideração as necessidades dos contribuintes. A interdição recorrente da Avenida Dique 1 tem causado caos no trânsito e congestionamentos nos bairros vizinhos, em especial Árvore Grande e São Geraldo, que não foram projetados para receber um grande fluxo de veículos.
A via, que é uma das principais de Pouso Alegre, faz a ligação entre o Centro da cidade, a Rodovia Fernão Dias e o Estádio do Manduzão. As obras de recapeamento na avenida iniciaram no primeiro trimestre de 2022 e, em setembro, a via foi liberada para o tráfego de veículos. No entanto, em dezembro, problemas começaram a surgir, com o asfalto se soltando e trechos apresentando buracos e ondulações.
A prefeitura notificou a empresa responsável pela realização das obras, a Pavidez Engenharia, para que corrigisse os problemas identificados. Em abril deste ano, foi anunciado que obras de melhorias começariam a ser executadas na via, com um prazo máximo de 90 dias para conclusão. No entanto, até o momento, a população só tem previsão de liberação nos dias de festa, nesta quinta (19) e sexta (20) o que tem gerado estranheza e insatisfação.
A indignação dos moradores aumenta frente à percepção de que a prefeitura não está respeitando os contribuintes. A população reclama que, nos dias de festa em comemoração aos 175 anos da cidade, a Avenida Dique 1 é liberada para o tráfego, mas nos outros dias permanece completamente bloqueada, sem uma previsão de liberação definitiva.
Os moradores alegam que essa decisão é injusta, uma vez que é no dia a dia, quando precisam se deslocar para o trabalho, que enfrentam o trânsito caótico e os problemas decorrentes dessa interdição. A falta de planejamento adequado para minimizar o impacto no tráfego e nos bairros vizinhos tem gerado revolta entre os moradores, que questionam as ações do prefeito Coronel Dimas (PSDB).
Diante dessa situação, a população exige providências imediatas do prefeito, exigindo uma revisão das medidas adotadas e um maior respeito aos cidadãos. É necessário encontrar alternativas que não prejudiquem a mobilidade urbana e que não causem transtornos no dia a dia dos moradores. A revolta da população reflete a insatisfação generalizada com a forma como a situação está sendo conduzida pela prefeitura, e espera-se que suas reivindicações sejam ouvidas e consideradas pelo prefeito, que está em silêncio.
Da Redação